Curiosidades e utilização do Kitassato

Por que se chama frasco kitassato?

A vidraria leva esse nome pois foi inventada pelo Shibasaburo Kitasato, um relevante bacteriologista japonês. Ele é o responsável pela descoberta do tétano, antrax, disinteria e da peste bubônica. Tudo isso entre os anos de 1889 e 1894, em seu laboratório de pesquisa particular.

O que é?

Apesar de visualmente o frasco de kitassato se assemelhar ao Erlenmeyer (fizemos um post sobre algumas vidrarias, leia!), os dois possuem aplicações bem diferentes. A estrutura do kitassato permite filtrar a vácuo, já que por possuir paredes bem densas, consegue lidar com alternância de pressão. Além de contar com uma conexão lateral para que possa ser acoplada uma mangueira que faça conexão com uma bomba de vácuo, também se diferem pelo fato da boca deste ser mais larga que de um Erlenmeyer, projetada de forma que possa ocorrer um encaixe apropriado com um funil de Büchner.

Como utilizar?

Como podemos ver, a finalidade do frasco de kitassato, ou balão de kitassato, é filtrar sob pressão, ou mesmo a vácuo e então recolher o fluido que se intenta a desassociar da fase sólida.

Esse tipo de filtração é empregue quando se pretende ganhar tempo no processo, por ser um método mais rápido do que a filtração comum, como num contexto de uma amostra pastosa.

De forma prática, primeiro cria-se um vácuo no interior do frasco com o auxílio de uma bomba. Em seguida, deve-se posicionar o funil de Büchner com um papel filtro para que ocorra a retenção dos componentes sólidos presentes na amostra, a qual deve ser depositada no interior do funil, sobre o papel. Por conta do vácuo criado, o liquido não encontrará resistência alguma, fazendo assim com que sua queda aconteça de forma mais acelerada.

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