Vidrarias - 03/2023
No mercado, os fabricantes disponibilizam uma variedade de tipos de materiais volumétricos, os quais possuem suas próprias características e classificações. Ao selecionar o equipamento adequado, é necessário levar em consideração algumas informações. Neste post, iremos explicar como funcionam as diferentes classificações e as características dos materiais volumétricos, a fim de auxiliá-lo na escolha mais assertiva para o seu laboratório.
A Classe A / AS representa a categoria mais rigorosa em relação ao grau de exatidão, oferecendo uma precisão duas vezes maior do que a Classe B. Para aplicações que requerem alta precisão é recomendamos o uso desses instrumentos. Embora os materiais tradicionalmente associados à Classe A / AS sejam de vidro, atualmente há disponibilidade de instrumentos fabricados em plástico, como PFA e PMP.
Os equipamentos volumétricos pertencentes a esta classe apresentam uma imprecisão maior em relação à medição, pois seus limites de erro são duas vezes maiores. No entanto, elas são ideais para situações em que não se requer uma precisão tão elevada na medição. Os materiais volumétricos da classe B são mais acessíveis em termos de custo e produzidos em vidro ou plástico.
As marcações longas abrangem no mínimo 90% da circunferência do tubo ou aparecem na forma de anéis de marcação.
As marcas longas abrangem aproximadamente de 20% a 40% da circunferência do tubo.
No passado, o vidro era o material preferido para a fabricação de materiais de laboratório devido às suas vantagens, como a facilidade de esterilização, fácil visualização do conteúdo e a capacidade de gravar volumes precisos. Além disso, é possível limpar adequadamente o vidro e reutilizá-lo.
No entanto, os materiais de vidro para laboratório são mais caros e apresentam algumas desvantagens. Se manipulados incorretamente, podem quebrar e causar acidentes que resultam em perda de amostras valiosas e contaminação de pessoas ou materiais. Apesar de ser popular, o vidro está perdendo espaço para o plástico, que é inquebrável e apresenta alta compatibilidade com os produtos químicos utilizados em laboratórios, graças aos avanços na tecnologia.
Em muitos casos, o plástico pode ser a melhor opção para instrumentos volumétricos. Eles são leves e fáceis de limpar, mas não é só isso. Existem outras vantagens, como a alta resistência, reduzindo o risco de lesões ou acidentes durante o manuseio, vida útil estendida e alta resistência química.
Existem diferentes tipos de plástico, como o PMP, que é transparente, resistente e mais leve que o vidro. Não é um material tóxico e apresenta resistência a altas temperaturas. O PP, por sua vez, é sintético, econômico e geralmente recomendado para aplicações genéricas (classe B), mas também possui alta resistência química e térmica. O PFA, geralmente pertencente à classe A, é um material raro e pouco utilizado, mas amplamente empregue em análises que requerem alta precisão, facilidade de limpeza e resistência a altas temperaturas.
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